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A Evolução da Música Brasileira - ( VIII ) Final




A década de 2000 ficou marcada como a década em que a esquerda política brasileira teve um representante seu eleito presidente do país, através de um legítimo processo democrático. O primeiro brasileiro operário a alcançar a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, elegeu-se em 2002, após quatro tentativas anteriores, e foi reeleito em 2006.




A reeleição do ex-presidente Fernando Collor de Mello para o Senado, pelo Estado de Alagoas, também causou polêmica.

Durante a década também se destacou por vários casos de corrupção, como o caso Waldomiro Diniz, o "Mensalão", escândalos envolvendo José Sarney e a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, sobre o DETRAN, e também o Escândalo do Mensalão no Distrito Federal. A visita do Papa Bento XVI também marcou a década no Brasil, além da descoberta de petróleo na camada pré-sal, da auto-suficiência em petróleo e da produção de biocombustíveis. O Brasil ganhou destaque internacional por condenar o golpe militar em Honduras em 2009 e por receber a visita do polêmico presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que contesta a versão oficial dos atentados de 11 de setembro e acusa os sionistas de manipular números e fatos acerca do holocausto de judeus, para chantagear a Europa e obter a criação do estado de Israel.

A década de 2000




No Brasil, o R&B americano e o pop rock é dominante nas rádios populares das grandes cidades. Porém, existem diversos movimentos populares que acabou popularizando novos ritmos ao longo da década como o forró moderno e o funk carioca, além de diversos ritmos e artistas estrangeiros virarem febre entre os jovens dentre eles está em destaque o grupo Mexicano RBD que se tornou fenômeno entre jovens e adolescentes entre 2005 e 2008 .




No começo da década artistas pop como Kelly Key, Rouge, Br'oz e Latino e Luka atingiram seu auge, perdendo posteriormente popularidade no meio para o fim da década.




Também no começo da década, Marisa Monte  lançou poucos trabalhos, 3 discos de estúdio que atingiram a marca de 1,8 milhão no Brasil e fez parte do grupo Tribalistas junto com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown que atingiram a marca de 1,5 milhão no Brasil e no exterior atingiu 2,5 milhões. No final desta década Marisa Monte atingiu a marca 5,85 milhões de CDs e DVDs vendidos no Brasil, e 10 milhões no mundo, sendo a cantora de MPB que mais vendeu.




Também no começo da década, surgiu a grande revelação da década, Maria Rita, filha de Elis Regina, já no primeiro disco, a mídia colocou como a grande revelação musical na década, atigiu a marca de 1 milhão cópias vendidas no Brasil, lançou mais dois discos durante a década, e ganhou seis Grammy Latino.




Também no começo da década, Kid Abelha, o grupo Pop, que mais vendeu na década de 1980 e 1990, lançou apenas três discos de estúdio, mais sua carreira chega no auge com Acústico MTV, que foi gravado para comemora 20 anos de existência do grupo, e são o único grupo a ter 20 singles em #1 lugar em todas rádios brasileiras.




Sandy & Junior, a maior dupla Pop brasileira, foi a que mais vendeu na década de 1990 e 2000. E em 2006 atingiram a marca 15 milhões de álbuns vendidos só no Brasil, mas em 2007 se separam com disco Acústico MTV. Sandy lançou o primeiro disco solo Manuscrito que vendeu 50.000 cópias nas duas primeiras semanas de lançamento e foi disco de ouro.




Os ritmos de sucesso no país no fim da década de 1990 como o axé e o pagode deram espaço as novas tendências como o funk carioca e o forró eletrônico.




Surgem novas bandas de sucesso no fim da década no cenário pop-reggae como Chimarruts e Natiruts.




Antigas bandas de pop, pop rock, reggae e hardcore voltam/continuam a fazer sucesso como O Rappa, Skank, Jota Quest e Charlie Brown Jr.




No início e meio da década artistas de rock alternativo e pop rock faziam imenso sucesso no Brasil, como Detonautas, Pitty, CPM 22 e Angra, posteriormente, bandas formadas no início dos anos 2000 e final dos anos 1990 surgiram no final da década no topo das paradas brasileiras como Fresno, NX Zero e Strike.




Outras bandas de Rock e do Pop dos anos 80 também voltam a ter força como Capital Inicial, Ira!, Roupa Nova e Biquini Cavadão.




No fim da década com a popularização das raves, o psy trance e o tecno torna-se muito popular entre adolescentes.



O Funk carioca volta a ser popular durante toda a década, com artistas que fizeram sucesso no começo da década como Bonde do Tigrão, Mc Serginho e DJ Marlboro, passando depois por MC Leozinho e Tati Quebra-Barraco e mais recentemente com MC Créu, Gaiola das Popozudas e as chamadas Mulheres Fruta, já no inicio da outra década já não fazem mais sucesso.



O forró e o calipso sofreram um enorme renovação trazendo letras com um conteúdo que atrai principalmente os jovens e substituindo-se a tradicional sanfona por guitarras. O celeiro do forró continua sendo o Ceará. Já no norte do país o destaque ficou com o estouro do calípso, que se separou estilisticamente da lambada e tomou seu próprio rumo na voz da cantora Joelma. As príncipais bandas foram Banda Calypso(calípso), Cavaleiros do Forró(forró), Calcinha Preta(forró),e Aviões do Forró(forró).




O Axé que na década anterior dominava as rádios de todo país, entrou em declínio, se restringindo a Salvador, muitas vezes sendo substituído pela suingueira. Poucos artistas e bandas antigas como Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Daniela Mercury e Asa de Águia com uma vertente voltada mais pro Pop, ainda desfrutaram do sucesso nacional.Cláudia Leitte que fazia parte do grupo Babado Novo, foi a única grande revelação do axé nesta década.




Também no começo da década Daniela Mercury, a Rainha do Axé, que mais vendeu na década de 1990, resolveu sair do torno do Axé para arriscar e lançar disco mesclado com a música Eletrônica. Seu público fiel não gostou e começou o declínio de sua carreira, seus dias de gloria ficaram no passado e ai seu posto de Rainha do Axé, foi ocupado por Ivete Sangalo que chegou no auge da carreira, com disco MTV Ao Vivo - Ivete Sangalo.




A chamada nova geração da MPB também fez muito sucesso em toda a década, nomes como Jorge Vercilo, Ana Carolina, Vanessa da Mata, Lenine e Maria Rita. Alguns nomes consagrados conseguiram continuar a fazer sucesso como Zeca Pagodinho, Seu Jorge e Alcione.





A música Sertaneja continuou a representar uma grande parte da música nacional, principalmente nas duplas como Zezé di Camargo e Luciano, Bruno e Marrone e a já antiga mas que só conseguiram explodir quase no final da década Victor & Léo e Luan Santana com o sertanejo universitário.




A música religiosa tornou-se popular também principalmente entre os cristãos como a música gospel com artistas como Aline Barros, Kléber Lucas, Toque no altar, Regis Danese, Oficina G3 e  Diante do Trono e a música católica popular com artistas como Adriana, os Padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo, e  bandas como Anjos de Resgate e Rosa de Saron.




Ivete Sangalo, Banda Calypso e Padre Marcelo Rossi foram os artistas que mais fizeram sucesso na década, tanto por Vendas, como por popularidade.

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